domingo, 24 de maio de 2009

Publicação de fotos em Weblogs


Para este exercício, fiz algumas fotografias usando minha câmera digital, e selecionei as duas melhores para testar uma nova forma de editá-las. Trata-se do programa IrfanView (http://www.irfanview.com/).

Escolhi um tema interessante pelo seu valor-notícia de ser uma novidade em toda a cidade – os novos postos da Polícia Militar, espalhados as centenas pelas cidades do Distrito Federal.

Para testar o editor de imagens, na primeira foto usei a ferramenta recortar, e na segunda foto usei a opção resize (redimensionar). Nenhuma das opções do programa ofereceu problemas, a interface é simples e fácil de manipular. Apenas fiquei surpreso ao ver que a imagem reduzida passou a ocupar um pouco mais de memória do computador (foi de 0.9 para 1.3 mega), e a foto recortada ficou muito mais pesada (de 3 para 7 mega).

Na hora de publicar, foi impossível usar o Flickr ou o Picasa (as ações de upload da URL foram sem efeito, e os arquivos sequer apareceram no Picasa), e o download foi a única solução. Confiram os resultados!

Museu da República terá acervo permanente

Finalmente! Mais de dois anos depois de sua inauguração, em dezembro de 2006, o Museu da República ganhará seu acervo permanente. E contará com obras de Portinari e Anita Malfati, entre outros grandes modernistas. Quer saber o segredo dessa boa notícia? Então siga o link para o meu primeiro Podcast, ou notícia em áudio digital:

http://www.yehplay.com/musics/none-Museu-da-Republica-tera-acervo-permanente/300516/

Infelizmente, após gravá-lo com o programa Áudio Recorder for Free, que pode ser baixado gratuitamente no www.baixaki.com.br, não pude incluir aqui o tocador de mp3 do site www.mp3tube.net, em virtude de erros no código html. Ficará para uma próxima, mas em todo caso, confiram a notícia no link!

Boa audição!

segunda-feira, 18 de maio de 2009

COMPARANDO RESULTADOS DE BUSCAS

O próximo passo nesse aprendizado sobre a Web 2.0 será comparar os cinco primeiros resultados de uma pesquisa em sites de busca, para um mesmo tema. Para essa experiência, o tema elegido foi a “cura do stress”, entre aspas, pesquisado em cinco sistemas de busca:

1. Google: o primeiro resultado (Acabe Com o Seu Estresse) foi um link patrocinado, para um site de auto-ajuda, que vende um método de controle mental. O segundo resultado (LIXO TIPO ESPECIAL: Cura do stress) foi um Blog, em que uma pessoa elaborou um conto cômico sobre o tema. O terceiro resultado (PALÁVORAS: Dicas Rápidas Para a Cura do Stress) foi outro Blog, comentando uma notícia científica sobre o tema. O quarto resultado (Cura do stress: se existe não está na rede « Jornalismo 2.0) foi um Blog de um dos colegas do curso, comentando o resultado de suas buscas para o tema. O quinto resultado (Conseils pour la Guérison du Surmenage Nerveux) foi o link para a venda de um livro com conselhos para a cura do stress.

2. Yahoo!: o primeiro (Pópulo: Cura do stress) apresentava uma imagem de um gato dormindo. O segundo (LIXO TIPO ESPECIAL: Cura do stress) já foi citado. O terceiro (Itaoca Pousada Camping) se refere a um anúncio de pousada. O quarto (Jornalismo 2.0) também já foi citado. O quinto (Saúde Vida On Line -O que é o Stress?) trata de um artigo sobre o tema, em um site especializado.

3. Altavista: o primeiro (LIXO TIPO ESPECIAL: Cura do stress) já foi citado. O segundo (Pópulo: Cura do stress) já foi citado. O terceiro (Cura Do Stress on Vimeo) apresenta um vídeo animado cômico. O quarto (Jornalismo 2.0) já foi citado. O quinto (Cura Do Stress on Vimeo) corresponde ao mesmo do terceiro resultado.

4. Radar Uol: o primeiro (PALÁVORAS: Dicas Rápidas Para a Cura do Stress) já foi citado. O segundo (Cura do stress: se existe não está na rede « Jornalismo 2.0) já foi citado. O terceiro (A cura do stress: como encontrar um leitor) levava para outro exercicio do Curso Jornalismo 2.0. O quarto (Pópulo: Cura do stress) já foi citado. O quinto (Conseils pour la Guérison du Surmenage Nerveux) já foi citado.

5. Clusty: o primeiro (Cura Do Stress - Quick Ways To Cure Stress) correspondia a uma pesquisa em Feeds sobre o tema, em inglês. O segundo (Cura Do Stress at Anxiety And Stress Management) levava a um artigo cientifico em inglês. O terceiro (Itaoca Pousada Camping) já foi citado. O quarto (Cura do stress Best Videos About Healthy Living) levava a uma seleção de vídeos cômicos. O quinto (Cura do stress) possuía o link de um blog em inglês.

6. MSN: o primeiro (Itaoca Pousada Camping) já foi citado. O segundo (Cura Do Stress - Video - Copernic) apresenta vídeos cômicos. O terceiro (Turismo - Camping - ODIR) faz propaganda de um pacote turístico. O quarto (ArtEditora) traz um compendio de artigos sobre diversos temas. O quinto (Oque) traz o link para um artigo sobre acupuntura.

7. Ask.com: o primeiro (Cura Do Stress on Vimeo) já foi citado. O segundo (Cura Do Stress on Vimeo) corresponde ao primeiro. O terceiro (YouTube - Cura do stress) apresenta um video comico. O quarto (LIXO TIPO ESPECIAL: Cura do stress) já foi citado. O quinto (Cura do stress: se existe não está na rede « Jornalismo 2.0) já foi citado.

8. DogPile: o primeiro (Promotional Products) traz o link para uma loja americana de produtos antistress. O segundo (Stop Stress And Anxiety) representava o atalho para um jornal americano especializado em saúde, com artigos sobre o tema. O terceiro (Stop Panic Attacks) trazia o link para uma página de auto-ajuda em inglês. O quarto (LIXO TIPO ESPECIAL: Cura do stress) já foi citado. O quinto (No More Anxiety Attacks) trazia outro link para página americana de auto ajuda oferecendo métodos milagrosos.

Resultados da pesquisa: realmente não ficaram claros quais são os critérios utilizados para a ordem dos resultados. As palavras da busca estavam presentes na ordem em que foram colocadas, entre aspas, em cada titulo dos links. Mas se eram os sites mais visitados, ou os mais recentemente atualizados, isso não se poderia identificar. Uma característica que pode influenciar na busca é a presença ou não de links patrocinados.

O que se evidencia é que poucos links entre os cinco primeiros de cada buscador possuem informações relevantes do ponto de vista jornalístico. Não possuem fontes confiáveis, ou abordagem técnica ou cientifica sobre o tema. É preciso filtrar mais e selecionar melhor as informações se se quer utilizar os sites de busca como fontes jornalísticas. E depois ainda checar em fontes confiáveis que se possam consultar mediante algum contato pessoal.
RSS E GOOGLE READER

Para quem ainda não conhece esse recurso, da década de 90, o RSS é a sigla para Really Simple Syndication, ou Distribuição Realmente Simples. Consiste em um mecanismo de atualização automática e simultânea das informações de um site, e que já é oferecido por muitos endereços da Web. O processo para o uso é simples: basta escolher e baixar um leitor gratuito (também chamado de software agregador) de RSS, para então adicionar uma página ao leitor. Nesse sistema, toda vez que o site adicionado ao leitor receber uma atualização, o RSS emite um alerta com o material recém publicado, seja um resumo ou o conteúdo completo do site.

A grande benefício do RSS é não precisar mais entrar em cada uma das home pages dos sites favoritos na Web, para poder acessar os links com as atualizações. Isso é especialmente útil para sites que não tenham uma atualização periódica, como Blogs, ou ainda para páginas que não ofereçam suas atualizações via mailing. Também é bom no caso de o usuário não querer lotar sua caixa de entrada com esses mailings. No entanto, ainda existe uma limitação ao uso desse recurso, pois apenas as páginas que ofereçam o RSS poderão ser indexadas ao leitor escolhido.

Há dois tipos de leitores de RSS, os baseados na Web, que estão à disposição de usuários de determinados sites, como o Google e Yahoo; e também os leitores autônomos, que se precisa baixar via download. Após se cadastrar em um site que ofereça o leitor, ou instalar um leitor autônomo, é fácil encontrar na Web páginas que contenham o ícone alaranjado do RSS, que são os sites conhecidos como Feeds. Daí, basta clicar no ícone e copiar o endereço para a área de endereços (ou Feed reader) do seu leitor de RSS.

Fiz o teste e comparei durante três dias um leitor autônomo do próprio Google, o Google Desktop Beta, e o leitor oferecido no site do Google, o Reader. Escolhi uma página que utilizo como fonte de pautas para a Coluna de Mídia, o jornal eletrônico AdNews, especializado no tema. Assim pude comparar também com o mailing que recebo diariamente via email. O jornal oferece diversos Feeds, para cada uma de suas editorias. São elas: Super destaque, Destaques, Artigos, Cultura, Eventos, Gente, Internet, Mídia, Midia indoor, Negócios, Podcasts, Publicidade, Rádio, Tecnologia, Telecom e TV. O padrão RSS facilitou o acesso ao Adnews. Sempre que uma notícia foi publicada, recebi o conteúdo com título e resumo do link.

As diferenças entre o Desktop Beta e o Reader começam pelo acesso. O Desktop possui um link direto no Browser do Explorer, junto aos favoritos, enquanto para usar o Reader foi necessário entrar no site do Google e clicar no link. A interface também é diferente, no Desktop aparecem apenas os links para os Feeds, com data, hora e resumo, além das opções para mostrar todos ou apenas os novos Feeds, e marcar como lido ou exibir propriedades. Já o Reader tem uma interface mais complexa, porém com mais recursos. É possível realizar buscas nos Feeds, com filtros, assim como aparecem opções de se criar um link para seu Blog, ou compartilhar Feeds com amigos do Google. O Reader oferece ainda recursos como recomendações de sites semelhantes, tendências de uso dos Feeds por outros usuários, pesquisas em Feeds na Web.

No saldo dessa comparação, posso dizer que ambos foram eficientes em igual medida para sua atribuição primária, de atualizar o site em que se pesquisa com freqüência, e apresentar links para notícias de forma mais direta. São úteis nessa simplificação de consulta aos sites de notícias, por direcionar as matérias de acordo com o interesse do usuário. Enquanto o leitor autônomo apresentou uma interface mais limpa, o Reader ofereceu maiores opções de se explorar o recurso dos Feeds, por meio da busca e do compartilhamento dentro desse universo de sites que utilizam o RSS.

domingo, 17 de maio de 2009

WEB 1.0 VS WEB 2.0

É pela oportunidade de realizar a terceira edição do curso de Jornalismo 2.0, do Knight Center for Journalism in the Americas, que me insiro nesse crescente grupo dos criadores de Blogs, ou diários virtuais compartilhados via Internet. O objetivo do curso é tratar das diferentes formas de os jornalistas utilizarem a chamada Web 2.0.

Uma questão central é conhecer os recursos de um novo modelo de Internet, que nasce com a participação dos usuários. Este Blog servirá de tubo de ensaios para abordar os tópicos do curso. Além de ser uma forma prática de experimentar o aprendizado, também abrirá um espaço privilegiado para a discussão dos diversos temas em pauta na relação que os jornalistas estabelecem com as novas tecnologias. É uma adaptação que aprimorará as técnicas de apuração e pesquisas na rede, assim como a divulgação da produção jornalística escrita e multimídia.

É justamente esse o início dessa análise: a própria conceituação do que vem a ser a Web 2.0. Os computadores surgiram como a base digital para armazenar e manipular informações em diversos formatos, incluindo arquivos escritos, imagens e sons. Na evolução da plataforma digital, o surgimento da Internet comercial para a transmissão desses arquivos entre usuários mundo afora foi um marco na história da comunicação.

A Internet é o conjunto de computadores conectados por meio de servidores, enquanto a Web (sigla para World Wide Web) é parte da Internet que utiliza uma linguagem comum, o Protocolo da Internet. Na Web, cada sítio, ou site, ou ainda página na Web, pode ser acessado com um navegador, ou browser. Essa é a primeira versão da Web, que representa a mesma base tecnológica da web 2.0, enquanto o que as distingue é a forma como o conteúdo é gerado.

A Web 2.0 é a atual etapa da Internet, caracterizada pelos usuários assumirem um papel central na rede mundial de computadores, em contraponto ao que era anteriormente o principal tema em torno do novo meio, que é o comércio eletrônico – mesmo que ainda em pleno crescimento. Embora a virada do século, quando se amenizou a especulação em torno das empresas da Web, tenha sido um marco para demarcar o final da Web 1.0, o termo foi cunhado apenas em 2004.

Agora, o fator mais significativo para determinar os sites na etapa da Web 2.0 é o uso dos conteúdos fornecidos pelos usuários para produzir novas informações e novos serviços: é o caso da enciclopédia virtual Wikipédia, produzida por colaboradores voluntários; da página do YouTube, onde qualquer um pode publicar vídeos amadores. E Também os sites de relacionamento, como o Orkut, mais popular do gênero no Brasil, o MySpace (site mais popular da internet entre 2006 e 2007, o FaceBook e o Flickr.

As páginas baseadas na colaboração e participação dos usuários tornam-se a cada dia mais populares, e arrebanham um público crescente. Mesmo o Google é um exemplo desta filosofia participativa, pois realiza buscas usando informações de todos os usuários, e criou, entre outros serviços colaborativos, o AdSense, um sistema de publicidade online baseado nas informações recolhidas no mecanismo de buscas e no correio eletrônico gratuito Gmail. É esta abertura das empresas a participação do público na criação e manutenção de conteúdos online que chamamos de Web 2.0. E de que forma jornais e jornalistas se adaptam a essa nova etapa, será a o tema desse Blog.

Os primeiros impactos nesta transformação nos modos de fazer notícia já podem ser constatados nos jornais online que usam opiniões dos usuários. Sejam para determinar quais são as pautas mais relevantes, as notícias mais pesquisadas, criar listas de matérias jornalísticas mais confiáveis ou incorporar sugestões de leitores aos textos publicados.

Nesta nova cultura cibernética, surgem novos conceitos, como as Tags, ou etiquetas, uma classificação do material produzido por internautas, feita por eles mesmos, ao escolherem os nomes e categorias onde seus trabalhos serão indexados. Este novo sistema de arquivos é chamado de folksonomia, em oposição à taxionomia, a indexação por critérios científicos. E este conceito já gera especulação sobre uma Web 3.0, mas esse é o tema para outra ocasião, assim como o aumento da mobilidade da Internet. Sobre estas novas ferramentas a disposição do jornalismo, falaremos em breve. Até lá.